sábado, 24 de abril de 2010

E se...

Para os que aqui passam de vez em quando, só me resta escrever: desculpem-me a ausência.

Não deixei nada escrito no blog, mas meu caderninho que me acompanha para cima e para baixo, está cheio de anotações. Então, relendo algumas delas, resolvi que está na hora de voltar a compartilhar minhas idéias.

Primeiro, parênteses para falar sobre algo que estive pensando relacionado ao blog: o nome. Às vezes acho que ex-boazinhas não tem muita relação com minhas últimas postagens. Mas, quando penso melhor, vejo que este foi um início, o começo que me fez entender algumas coisas, como a de se colocar em primeiro lugar - minha máxima como ex-boazinha. Pode parecer egoísmo, mas penso que é assim que damos o melhor que temos para as outras pessoas, por nos pertimirmos ser inteiros.

Parêntese fechado, agora vou compartilhar uma anotação que começa assim: "Minha mente está se abrindo para algo novo. Algo que eu não quero perder..." e continua com:

... se eu não posso controlar algo, como a vontade alheia, então nada mais me resta do que não me ocupar com pensamentos do tipo "e se...". O "se" é muito amplo, com possibilidades infinitas. Então, decidi que somente vou pensar no "se" quando este deixar de ser "se", ou seja, quando realmente acontecer.

Só de pensar assim, senti-me livre de um peso gigante. Escrevi isso quando estava a procura de apartamento para comprar. Gostei de um. Mas o vendedor estava indeciso, porque eu não tinha um valor alto para dar de sinal. Ele poderia aguardar outra oferta. Então me dei conta que eu não tinha poder nenhum na decisão dele, quer dizer, eu não poderia mandar na vontade dele, no pensamento dele e obrigá-lo a me vender o tal apartamento. Então, deixei de me preocupar porque nada dependia de mim.

A conclusão a que cheguei foi, se nem Deus tem poder sobre o livre arbítrio das pessoas, porque eu estava me ocupando com algo que não tenho controle?

Pensar assim foi como colocar uma pedra na minha ansiedade. Quando, enfim, o vendedor me ligou perguntando se eu ainda estava interessada no apartamento, pude realmente vivenciar aquele momento. Eu estava em São Paulo, era uma quinta-feira. Teria que aguardar ainda até segunda-feira para assinar o compromisso de compra e venda em Brasília. Mas, eu havia conseguido, iria comprar (e comprei) o apartamento que desejei.

Talvez muitas pessoas já ajam dessa forma, sem precisar ter refletido a respeito. Mas quem me conhece sabe que sou muito ansiosa. Então, faço de tudo para não esquecer de que nada adianta me ocupar com qualquer coisa que fuja do meu controle, que é perda de tempo. Assim, cada vez que me pré-ocupo de algo que ainda não aconteceu, lembro-me do episódio do apartamento, deixo as preocupações de lado e vou fazer algo melhor.


Espero que tenham gostado do meu retorno :)

Bjus a todos!

Um comentário:

  1. Amiga,
    Que orgulho em ver o quanto que você vem evoluindo...Não falo da escrita, porque essa eu já sei o quanto so melhora....
    Falo da menina que vira mulher...da profissional que a cada dia demonstra maturidade ....é visível aos olhos o quanto que está serena!
    Beijos, saudades demais...(essa só você entende...kkk)
    Te amo

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